Primeiro a esperança do Paços, depois a pontaria dos israelitas e as más decisões do árbitro. A equipa de Paulo Sérgio voltou a perder com o Bnei Yehuda (1-0) e está fora do play-off de apuramento para a fase de grupos da Liga Europa. Uma despedida sem golos e sem brilho, já que o adversário do Paços não precisou de forçar muito para ganhar outra vez.
O Paços entrou nervoso. Nervoso e com pouca paciência. A pressa de ganhar e inverter a desvantagem de um golo trazida de Israel levou a equipa a procurar o golo de qualquer maneira. Por isso, os pacenses jogaram mais com o coração do que com a cabeça, cometendo erros mais vistos em divisões secundárias do que em competições europeias.
Exemplo flagrante foi o desperdício de Leandrinho logo a abrir. Completamente sozinho na área, o avançado do Paços foi cabecear por cima e desperdiçar a jogada que poderia ter restabelecido a igualdade na eliminatória. Outro exemplo foi o lance em que os israelitas se colocaram à frente no marcador, deixando em estado de choque os poucos adeptos que se deslocaram ao Estádio D. Afonso Henriques. Galvan fez o que quis no seu corredor, passou por dois pacenses como que a brincar e meteu na área, onde o avançado Atar rematou sem hipóteses de defesa. Antes, um corte defeituoso da defensiva pacense já tinha dado asas aos israelitas e assustado de morte o guardião pacense. O golo só não aconteceu nessa altura porque Zahiri tinha as chuteiras desafinadas.
Depois do intervalo, o Paços cresceu. E até se estendeu melhor no terreno, preferencialmente pela direita, com o lateral Baiano a sair do meio-campo para a sua posição natural e a mostrar-se muito interventivo. Entrou William, entrou Carlitos e a equipa passou a atacar com quatro homens.
Cristiano também apareceu mais junto à baliza – rematou duas vezes - , depois de uma primeira parte a leste do jogo, a acusar a falta de rotinas no onze titular. O grande problema foi a muralha defensiva dos isarelitas. Mesmo sem deslumbrar, a defesa não comprometeu nos momentos de maior pressão do Paços, revelando mais maturidade e mais cérebro até ao fim. Não será à toa que o Bney Yehuda soma seis jogos com a folha limpa, sem sofrer um golo.
O árbitro destacou-se num encontro que encerra uma jornada europeia negativa para os portugueses. Cartões a mais e faltas a mais a penalizarem as duas equipas, sobretudo o Paços de Ferreira. De realçar uma falta tirada a Cristiano antes do intervalo, quando o avançado se preparava para ficar isolado.
Fora do estádio, o destaque foi outro. Uma “manif” pró-Palestina esperou a chegada do autocarro da equipa israelita e atraiu as atenções dos vimaranenses que circulavam em redor do Estádio D. Afonso Henriques.
Ficha de jogo
P. Ferreira, 0
Bnei Yehuda, 1
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência cerca de 1000 espectadores
Paços de Ferreira Cássio 5; Anunciação 5 (Carlitos 5, 63’), Ozeia 5, Kelly 5 (Rondon 5, 72’), Jorginho 5; Olímpio 5, Pedrinha 5; Baiano 5, Leandrinho 5 (William 5, 46’), Cristiano 5; Romeu Torres .
Bnei Yehuda Ayenugba 6; Azuz 6, Din Mori 6, Ivan Garrido 6, Kfir Edri 6; Radi 6, Abu-Zaid 6, Galvan 7 (Afek 6, 66’); Zahiri 6 (Linic 6, 74’), Baldut 6, Atar 7.
Árbitro Aleksandar Starev 4, da Macedónia.
Amarelos F. Anunciação (28’); Atar (28’); Ozeia (40’); Kell (50’); Cristiano (53’); Din Mori (64’); Edri (80’).
Golo 0-1, por Atar, aos 30’.
In: Público
Exemplo flagrante foi o desperdício de Leandrinho logo a abrir. Completamente sozinho na área, o avançado do Paços foi cabecear por cima e desperdiçar a jogada que poderia ter restabelecido a igualdade na eliminatória. Outro exemplo foi o lance em que os israelitas se colocaram à frente no marcador, deixando em estado de choque os poucos adeptos que se deslocaram ao Estádio D. Afonso Henriques. Galvan fez o que quis no seu corredor, passou por dois pacenses como que a brincar e meteu na área, onde o avançado Atar rematou sem hipóteses de defesa. Antes, um corte defeituoso da defensiva pacense já tinha dado asas aos israelitas e assustado de morte o guardião pacense. O golo só não aconteceu nessa altura porque Zahiri tinha as chuteiras desafinadas.
Depois do intervalo, o Paços cresceu. E até se estendeu melhor no terreno, preferencialmente pela direita, com o lateral Baiano a sair do meio-campo para a sua posição natural e a mostrar-se muito interventivo. Entrou William, entrou Carlitos e a equipa passou a atacar com quatro homens.
Cristiano também apareceu mais junto à baliza – rematou duas vezes - , depois de uma primeira parte a leste do jogo, a acusar a falta de rotinas no onze titular. O grande problema foi a muralha defensiva dos isarelitas. Mesmo sem deslumbrar, a defesa não comprometeu nos momentos de maior pressão do Paços, revelando mais maturidade e mais cérebro até ao fim. Não será à toa que o Bney Yehuda soma seis jogos com a folha limpa, sem sofrer um golo.
O árbitro destacou-se num encontro que encerra uma jornada europeia negativa para os portugueses. Cartões a mais e faltas a mais a penalizarem as duas equipas, sobretudo o Paços de Ferreira. De realçar uma falta tirada a Cristiano antes do intervalo, quando o avançado se preparava para ficar isolado.
Fora do estádio, o destaque foi outro. Uma “manif” pró-Palestina esperou a chegada do autocarro da equipa israelita e atraiu as atenções dos vimaranenses que circulavam em redor do Estádio D. Afonso Henriques.
Ficha de jogo
P. Ferreira, 0
Bnei Yehuda, 1
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência cerca de 1000 espectadores
Paços de Ferreira Cássio 5; Anunciação 5 (Carlitos 5, 63’), Ozeia 5, Kelly 5 (Rondon 5, 72’), Jorginho 5; Olímpio 5, Pedrinha 5; Baiano 5, Leandrinho 5 (William 5, 46’), Cristiano 5; Romeu Torres .
Bnei Yehuda Ayenugba 6; Azuz 6, Din Mori 6, Ivan Garrido 6, Kfir Edri 6; Radi 6, Abu-Zaid 6, Galvan 7 (Afek 6, 66’); Zahiri 6 (Linic 6, 74’), Baldut 6, Atar 7.
Árbitro Aleksandar Starev 4, da Macedónia.
Amarelos F. Anunciação (28’); Atar (28’); Ozeia (40’); Kell (50’); Cristiano (53’); Din Mori (64’); Edri (80’).
Golo 0-1, por Atar, aos 30’.
In: Público

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